sexta-feira, 30 de maio de 2008
a essência no seu pormenor
The Pearce Sisters é, provavelmente, uma das melhores curtas-metragens já flagradas pelas minhas retinas. Tem um ar propositalmente rústico, uma temática selvagem (mesmo. quase aborígene, como eu gosto), com personagens em versões nuas e cruas. É o quotidiano em trajes civis de ficção, e o mais encantador é a possibilidade de aceitar a natureza de pessoas assim, numa quase inocência, ainda rasgada de humor.
Dica: dá pra ver o filme, na página oficial.
Detalhe: é o mesmo director do bonitinho Wallace & Groomit. Impossível não vingar.
usou, lavou: tá novo!
Unfaithful Portrait é sobre aquela intersecção entre a vida de todas as pessoas, comum aos gêneros. Mistura parábolas do gato e do rato, Maria Mercedes, Dona Flor e seus dois maridos e Pollyanna, em fases:
1. a gente corre atrás do bofe;
2. ele troca a gente por outra;
3. a gente fica chupando o dedo;
4. sozinha, fudida, desamparada, mas vai tudo acabar bem.
É lindo e poético, such as in real life.
monster under construction
Eu sou um ser tepeêmico ativo. E praticante. (espero que a redundância exemplifique o grau de intensidade da coisa)
Ilustração super - phuoda de Maura Cluthe.
o cRássico do culto ao macabro
Porque é bom, eu gosto e faz bem à pele.
Hitchcock. Um novo look, para a Vanity Fair, de 300 meses atrás (delay, delay).
Os outros cliques estão aqui.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
this american life
Originalmente um programa de rádio, This American Life acabou por migrar para a televisão, com o mesmo propósito do formato original: histórias quotidianas engraçadas, de gente comum (e depois perguntam por que o Brig Brother continua a fazer sucesso. Para mim, é tudo farinha do mesmo saco: saber da vida dos outros). Anyway, alguns destes segmentos foram animados por Chris Ware, dando um "tchan" à coisa. Uma delas é Judgement to the wife, que fala da maneira sutil de como nos apossamos das histórias alheias e contamos como se fossem nossas. Um plágio, digamos assim. O que passa é que esta tomada de posse é inconsciente. (ok, tenho as minhas dúvidas)
p.s. as cinturas desesperadamente marcadas com um cinto só me fazem lembrar o Faustão. And I just can´t help it.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
embasbacante
Ficou em exposição até o dia 10 deste mês (o meu delay para atualizações é do melhor) alguns dos principais cenários dos filmes dos irmãos Quay. A sala escura do Museu da Marioneta deu todo o contexto, aproveitando o ensejo para passar uns tantos filmes da dupla. Eu, do podre que sou, fotografei tudo, até que a mocinha do museu tocou no meu ombro, me ORDENANDO gentilmente a parar. Naquela hora, vergonha foi o meu sobrenome.
Curiosity: Parte 1 do Street of Crocodiles.
league of evil
Não estou resdescobrindo a roda com o meu comentário, mas that´s so fuckin´good quando vejo gente tentando sair do trivial para comunicar. É o bê-á-bá de criar uma ambiência, um envolvimento, para o peixe poder cair na rede. Nada de gente com olhos fechados, pensando no ser amado, enquanto abraça um telefone contra o peito.
E, claro, como é moda (mas esse é tão bom que dita tendência), tudo começa num viral.
O resto da campanha, com outros filmes ôutchemos, estão aqui. De-e-light.
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